Sem renda, árbitros desemparados e desesperados recebem adiantamento da CBF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é uma entidade bilionária. No ano passado, por exemplo, as receitas foram de R$ 957 milhões. Nos últimos três anos, a entidade investiu cerca de R$ 1,37 bilhão no futebol nacional. “A CBF é hoje uma grande empresa brasileira, com gestão e resultados na proporção do seu porte. Chegamos a mais de meio bilhão de reais investido no futebol nacional apenas em 2019”, afirmou o presidente Rogério Caboclo

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CBF adianta cota a árbitros e assistentes

A paralisação do futebol brasileiro devido à pandemia causada pelo novo coronavírus está fazendo clubes e jogadores discutirem redução salarial e outras medidas. Os atletas estão sem atuar, muitos deles receberam férias e a diminuição do salário é uma das alternativas.

Em meio a tudo isso, os árbitros estão sofrendo. Diferente dos jogadores, eles não têm vínculo com entidade nenhuma. De acordo com o jornalista Cosme Rímoli, do R7, os árbitros e assistentes estão desesperados por não terem renda. Os profissionais do apito e das bandeirinhas procuraram a Associação Nacional dos Árbitros e exigiram ajuda financeira.

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A CBF foi cobrada pela entidade que reúne os árbitros e também pela imprensa neste momento em que a renda de muitos brasileiros autônomos está no centro do debate do combate ao coronavírus. O presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, tem falado sobre muito as questões econômicas e a preocupação com quem não tem renda formal.

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CBF adianta cota para árbitros

O ex-árbitro Leonardo Gaciba, hoje presidente da Comissão de Arbitragem, anunciou que a CBF vai adiantar uma cota máxima de R$ 1 milhão para 486 árbitros. Na media, dá pouco mais de R$ 2 mil para cada um, mas cada um deve receber de acordo com a categoria. Esse dinheiro será descontado quando a pandemia passar.

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