O ex-craque do futebol Ronaldinho e seu irmão Roberto Assis estão presos no Paraguai desde o dia 6 de março. Os dois foram detidos no dia 4, após entrarem no país vizinho ao Brasil e receberam cédulas de identidade e passaportes falsos. O Ministério Público do Paraguai segue investigando o caso e apura se não há ligações com grupo que fazem lavagem de dinheiro.
Sergio Moro entrou em ação
no caso Ronaldinho
Ministro da Justiça e da Segurança Pública do governo do presidente Jair Bolsonaro, Sergio Moro teria telefonado para autoridades paraguaias assim que o ex-craque do futebol foi preso. A informação foi divulgada pelo jornalista Cosme Rímoli, do R7.
Moro ligou para as autoridades do Paraguai para saber quais acusações pesavam sobre Ronaldinho e se eles estaria seguro. O ministro teria sido tranquilizado. Ronaldinho e Assis estão na Agrupacíon Especializada, em Assunção, capital do país.
A cadeia improvisada foi montada dentro de um quartel e é de segurança máxima. No local, estão detidos membros do crime organizado e ex-militares. No domingo (29), Ronaldinho jogou futevôlei contra dois ex-policiais presos por homícidio e assalto.
Ronaldinho sem previsão de ser solto
A Justiça do Paraguai está trabalhando em ritmo lento devido à pandemia causada pelo novo coronavírus. Somente a partir do dia 12 de abril, quando termina a quarentena no país, é que tudo deve voltar ao normal e a defesa dos brasileiros poderá fazer um novo pedido de prisão domiciliar. Os pedidos anteriores foram rejeitados.