Ronaldinho pode deixar prisão no Paraguai por um motivo inesperado: coronavírus

Ronaldinho e seu irmão, Roberto Assis, seguem presos no Paraguai desde o dia 6 de março. Os brasileiros portavam cédula de identidade e documentos falsos quando foram presos em Assunção, capital do país. O Ministério Público do Paraguai segue investigando o caso. Ronaldinho e Assis estão na Agrupação Especializada, um presídio de segurança máxima na capital do Paraguai.

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Defesa de Ronaldinho e Assis tenta soltura dos irmãos

A defesa de Ronaldinho e Assis vai entrar com um quarto pedido de soltura para os brasileiros. As três primeiras impetrações foram rejeitas pela Justiça do Paraguai. O motivo do pedido será a pandemia de coronavírus que afeta todo o mundo e já matou mais de sete mil pessoas em todo o planeta.

A ideia da defesa é tirar Ronaldinho e Assis da cadeia e levá-los para a prisão domiciliar. A queixa da defesa dos brasileiros é que, por estarem confinados com outros presidiários, há chance maior de adquirir a doença. A causa é muito difícil.

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Investigações avançam no Paraguai

Apesar de serem presos com cédulas de identidade e passaportes falsos, a investigação no Paraguai vai muito além disso. O caminho das investigações passa por um possível caso de lavagem de dinheiro, que seria muito mais grave do que a falsificação em si.

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A defesa do Paraguai não deve conceder prisão domiciliar para Ronaldinho e Assis. Há o medo de que os dois fujam para o Brasil, país que não extradita seus cidadãos para outras nações. Isso poderia dificultar a prisão dos dois, caso as investigações apontem alguma culpa deles.

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