Bruno Henrique depõe por mais de 3 horas, se defende e tudo pode acabar mal

Depois de marcar um dos gols da vitória do Flamengo sobre o Barcelona, pela Copa Libertadores da América, na quarta-feira, Bruno Henrique teve uma quinta-feira (12) diferente e foi à delegacia depor sobre o uso de CNH falsa. A perícia concluiu que a cédula e os dados do documentos eram falsos. Bruno Henrique chegou ao 16ª DP da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, por volta das 13h30. Ele não falou com os jornalistas presentes no local e foi acompanhado por seu staff até a sala do delegado Giniton Lopes. 

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No dia 29 de fevereiro, Bruno Henrique foi parado pela blitz da Lei Seca. O jogador portava uma CNH que não foi encontrada no sistema do Detran-RJ. O documento foi apreendido e enviado para análise no Instituto de Criminalística Carlos Éboli, que divulgou laudo atestando que o documento era falso.

Bruno Henrique pode se complicar

Vivendo grande momento dentro de campo, Bruno Henrique pode se dar mal fora das quatro linhas. O atacante do Flamengo pode ser punido com até seis anos de detenção pelo uso do documento falso. Em depoimento ao delegado Giniton Lopes, o camisa 27 do Fla teria explicado como adquiriu o documento.

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O teor das declarações de Bruno Henrique não foram divulgadas. O delegado investiga o caso em sigilo. O jogador do Flamengo não falou com a imprensa na chegada e na saída da delegacia. Nas redes sociais, muita gente tem comentado sobre o assunto.

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Advogado comenta caso Bruno Henrique

Ricardo Pieri, advogado de Bruno Henrique, falou com a imprensa e elogiou o atacante do Flamengo. “Bruno Henrique é um atleta exemplar, querido por todos e respeitado por sua índole e caráter. Neste episódio (da CNH) não aconteceu nada diferente disso. O Bruno apresentou a carteira de motorista na blitz de boa-fé, e compareceu aqui na delegacia para prestar esclarecimentos”, afirmou o advogado. Pieri disse ainda que só a perícia pode dizer se o documento é falso ou não. A perícia realizada confirmou que o documento não é verdadeiro. As investigações do caso continuam. 

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