Caixa e a economia de quase R$ 200 milhões em 2019 ao deixar o futebol

Por alguns anos, a Caixa Econômica Federal estampou sua marca nas camisas de grandes times do futebol brasileiro. Para 2019, porém, houve uma mudança colocada em prática após a eleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido): o banco deixaria de patrocinar equipes de futebol.

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Os únicos contratos que continuaram em vigor no decorrer de 2019 envolvia Botafogo e Sport. O Fogão tinha contrato até fevereiro, enquanto o Leão da Ilha teria o logo da Caixa estampada em sua camisa até maio. Após isso, os contratos foram encerrados.

Quando Pedro Guimarães foi empossado presidente da Caixa, o ministro da Economia Paulo Guedes deu uma declaração considerada polêmica. “É possível fazer coisas cem vezes melhores do que gastar com publicidade em times de futebol”, afirmou Guedes no ano passado.

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Caixa gastou mais de 700 milhões com futebol

Entre 2012 e 2018, a Caixa Econômica Federal destinou R$ 727 milhões ao patrocinar 35 clubes. Desse montante, R$ 660 milhões (90%) foram referentes a patrocínios. Outros R$ 66,3 milhões foram pagos em forma de bônus ao clubes que recebiam o patrocínio. Destes recursos, 37% foram destinados a Flamengo e Corinthians, os times de maiores torcidas do país.

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Caixa economizou quase R$ 200 milhões

Ao sair do futebol, o banco estatal economizou R$ 194,6 milhões em comparação com o que foi desembolsado com 26 clubes em 2018. Naquele ano, o Flamengo recebeu R$ 31,8 milhões, divididos entre patrocínio e bônus. O Santos foi o segundo colocado do ranking de 2018, com R$ 17,8 milhões. Na sequência, aparecem Cruzeiro (R$ 16,8 milhões) e Atlético Mineiro (R$ 13,1 milhões).

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