Flamengo estabelece ‘teto’ e não pagará um centavo a mais para famílias de vítimas do Ninho

O Flamengo teve um ótimo ano de 2019, com vários títulos, conquistando o Campeonato Carioca, o Campeonato Brasileiro e a tão cobiçada Copa Libertadores da América. Mas esse ano também foi marcado por uma tragédia: o incêndio no Ninho do Urubu, que resultou na morte de 10 adolescentes da base.

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Dia 8 desse mês, completa um ano do terrível ocorrido, e ainda tem um impasse sobre as indenizações, por parte do clube carioca, com algumas famílias dos jogadores. O presidente do time rubro-negro, Rodolfo Landim, informou que o Flamengo segue aberto para negociação com as famílias, mas estabeleceu um ‘teto’ e afirmou que não pagará mais do que esse limite estabelecido.

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Ainda segundo Landim, o clube sempre esteve aberto para negociar, porém, depois de muita discussão, viram a necessidade de estabelecer esse limite: “Nós estamos dispostos a dentro desse teto discutirmos com as famílias, tentarmos adaptar a cada necessidade específica de família”.

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O time carioca conseguiu, até o momento, entrar em acordo com as famílias de Vitor Isaías, Gedson Santos e Athila Paixão. Rodrigo Dunshee, vice geral e jurídico do Urubu, disse que o valor estabelecido já teria sido aceito por três famílias e meia: “Não podemos tratar a tragédia de uma forma para uma família e de outra forma para outra família. O nosso valor oferecido, que nós consideramos satisfatório”.

Próxima partida

O Flamengo vai a campo novamente nesta segunda-feira (03), contra o Resende. O jogo será válido pela fase de grupos do Campeonato Carioca, e terá início às 20h.