Desde setembro de 2016, quando Renato Portaluppi desembarcou em Porto Alegre para comandar o Grêmio, o clube do Rio Grande do Sul se tornou um verdadeiro celeiro de craques e bons jogadores que se tornariam verdadeiras máquinas de fazer dinheiro.
E, no último domingo, Renato Portaluppi levantou uma polêmica, a de que o Grêmio faturou mais de R$ 1 bilhão com a venda de jogadores desde a sua chegada, e reclamou para que na próxima temporada o Imortal tenha mais investimentos. Segundo ele, nos últimos anos, o faturamento com venda de jogadores foi recorde.
Informação de faturamento de R$ 1 bilhão foi checada
De acordo com informações do GE, que apurou em detalhes, os balanços e documentos contábeis disponíveis no Portal da Governança do Grêmio, os valores com venda de jogadores desde a chegada de Renato não chegam a R$ 1 bilhão, no entanto, os valores são significativos e impressionam.
Segundo o levantamento, o Grêmio embolsou aos seus cofres pouco mais de meio bilhão, cerca de R$ 522 milhões. Esse valor foi acrescido com as vendas de Tetê e Diego Rosa, vendidos ao Shakhtar Donetsk – estes atletas não chegaram ao profissional do clube e não passaram pelas mãos de Renato.
Valor arrecadado pelo Grêmio também inclui venda de Pepê
Nos próximos dias será confirmada a venda de Pepê para o Porto. Essa negociação será somada ao faturamento de mais de meio bilhão de reais. O valor da venda de Pepê gira em torno de 10 milhões de euros (R$ cerca de R$ 65 milhões).
Para se ter uma ideia da gama de bons jogadores que marcaram seus nomes na história do Grêmio e que foram negociados no período em que Renato chegou podem ser citados: Everton Cebolinha, Arthur, Luan e Marcelo Grohe, entre outros.