Ronaldinho e seu irmão, Roberto Assis, seguem presos no Paraguai há mais de 70 dias. Desde o dia 7 de abril, os brasileiros cumprem prisão domiciliar em um hotel do centro histórico de Assunção, capital do país. Antes de ir para a prisão domiciliar, eles ficaram presos na Agrupación Especializada.
Os dois foram detidos pelas autoridades paraguaias no dia 4 de março, após entrarem no país e receberem cédulas de identidade e passaportes falsos. Dois dias depois, foram encaminhados para o presídio que abriga policiais que cometeram crime.
Defesa tenta tirar Ronaldinho e Assis da prisão
A defesa de Ronaldinho e Assis entrou com um pedido pedindo a liberação dos dois. Neste cenário, eles pagariam multa por terem usado os documentos falsos, mas seriam liberados para voltar ao Brasil. O recurso foi protocolado há 16 dias e o resultado pode sair a qualquer momento.
Caso a resposta seja negativa, Ronaldinho e Assis seguirão em prisão domiciliar no Hotel Palmaroga, sem previsão de quando vão deixar o local. Em entrevista a uma TV local, Ronaldinho afirmou que a primeira coisa que faria na volta ao Brasil seria dar um beijo na mãe.
MP pede prisão preventiva de seis meses
O Ministério Público do Paraguai pede que Ronaldinho e Assis fiquem presos por seis meses. O objetivo é investigar tudo o que pode estar por trás da prisão dos brasileiros no período em que eles continuarem detidos. Havia suspeitas de um esquema de lavagem de dinheiro. A empresária Dalia López segue foragida. Ela foi a responsável pela ida de Ronaldinho ao país.